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Fios de sustentação e o lifting facial

  • Foto do escritor: Instituto GPI
    Instituto GPI
  • 24 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 7 de abr. de 2021

A grande procura por procedimentos estéticos minimamente invasivos desencadeou o crescimento de especialistas a se aprofundarem no ramo da técnica realizada com fios de sustentação. O método apresenta baixo risco no desenvolvimento de complicações, com período curto de desligamento das atividades do paciente e resultados positivos nos tratamentos de ptose (queda de pálpebras) e rugas desencadeadas com o avanço da idade.


O avanço de novos tratamentos na pele ocorreu através de pesquisas e estudos mais aprofundados sobre as modificações que são analisadas nos tecidos moles da face, no intuito de utilizar procedimentos que tratem de forma específica o processo do envelhecimento da face. Porém, alguns pacientes ainda apresentam inúmeras dúvidas quanto à segurança e eficiência da realização da técnica.



O uso dos fios de sustentação de polidioxanona (PDO) é um procedimento estético que foi desenvolvido para reduzir de forma promissora a flacidez do rosto, atenuar linhas do bigode chinês, levantar as maças faciais, através da estimulação de colágeno retornando à aparência mais jovem da pele. Ainda, consegue eliminar outros efeitos do tempo e devido a essas características apresenta-se como uma revolução no ramo da estética.


A PDO é a matéria-prima mais utilizada para produção dos fios, que sofre hidrólise ao longo do tempo. A aplicação dos fios pode ser na fronte, nos terços médios e inferior do rosto e em partes do pescoço. Os procedimentos com os fios devem ser realizados em pontos bem discretos, por menor que seja a incisão, quanto a entrada dos fios e o seu ancoramento proximal. Dessa maneira, essa prática deve ser desenvolvida de forma que o tratamento dos

tecidos moles sejam moldados e apresentem resultados de uma anatomia com contornos faciais saudáveis e harmônicos, além de assegurar a fisionomia natural da pele.


O profissional irá analisar o tratamento mais adequado a pele do paciente e mediante isso dar início as aplicações necessárias, sempre levando em consideração a necessidade, mas, acima de tudo, a anamnese e a possibilidade de realização da técnica a ser utilizada.


O lifting com os fios é realizado na clínica de estética no período médio de 40 minutos. Anterior ao início do procedimento é aplicado uma anestesia local, utilizando agulhas

pequenas que aplicam o fio na pele. Na prática de suspensão, após a aplicação das agulhas ocorre a tração do tecido que se firma rapidamente. Já em técnicas para estimular a produção do colágeno, com objetivo de dar mais vida a pele e diminuir as rugas, a aplicação deve ser feita em vários pontos para que se construa uma rede para que após a absorção dos fios de PDO seja construída uma malha de colágeno e melhore a qualidade da pele.


Finalmente, conhecer o paciente e todas as nuances de sua face são essenciais para um resultado efetivo a quem procura e investe em tratamentos estéticos e não somente com fios de PDO. Vale ressaltar que a metodologia não deve ser realizada em pessoas que apresentem infecções de pele, doenças autoimunes, gravidez, lactantes, diabetes, hipertensão e em tratamento com uso de anticoagulantes. Essas informações relacionadas ao paciente são necessárias para a segurança do mesmo e evidenciam a responsabilidade do profissional quanto as recomendações adequadas para a satisfação do tratamento.


Escrito por

Ingredy Lopes dos Santos

Biomédica

Mestre em Farmacologia

Pós-Graduanda em Saúde Estética Avançada pelo Instituto GPI




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